Delegado suspeito de extorsão na Capital atuou em Concórdia
O delegado José Antônio Peixoto, suspeito de tentativa de extorsão ao cônsul honorário do Marrocos em Santa Catarina, atuou em Concórdia como delegado regional no ano de 1991. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil em Florianópolis. Há quatro meses o cônsul, que não quis se identificar, era vítima de uma tentativa de extorsão. Na última sexta-feira o suspeito do crime, o delegado José Antônio Peixoto, admitiu o crime.
Foram dez cartas anônimas com ameaças graves a ele e à família. Para que nada acontecesse o autor das correspondências exigia em troca 2 milhões de dólares. Em algumas vezes o homem que praticava a extorsão telefonava avisando que uma carta iria chegar. A investigação apontou como suspeito o delegado Peixoto.
Segundo o DEIC da Capital, o acusado usava de técnicas que dificultaram as investigações. José Antônio Peixoto trabalha na Delegacia Interestadual (Polinter). Ele se encontra em São Paulo acompanhando a transferência de um preso. No entanto, de acordo com o chefe da Polícia Civil, Maurício Eskudlark, Peixoto está de férias.
Se as suspeitas forem confirmadas e o delegado condenado, ele poderá ser exonerado do cargo. Se já estiver aposentado, pode perder a aposentadoria. Peixoto não tinha nenhum antecedente criminal.