Em crescimento lento, casos de dengue seguem estáveis em Concórdia

por: Aliança News

O município de Concórdia segue apresentando um cenário controlado em relação à dengue. Conforme dados atualizados pela Vigilância Epidemiológica e repassados ao jornalismo da Massa FM, são 123 casos confirmados da doença até esta quinta-feira, dia 22 de maio. Mesmo com novos registros, o avanço tem sido lento. 

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Em uma semana, apenas sete novos casos foram confirmados, número considerado baixo e estável pelas autoridades de saúde. Para efeito de comparação, no mesmo período do ano passado, Concórdia registrava cerca de 200 novos casos por semana e já contabilizava aproximadamente 2.200 pacientes infectados, o que representa uma redução de 94% em 2025.

Até o momento, o município também monitora 28 casos suspeitos, de pessoas que apresentaram sintomas e aguardam o resultado dos exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Já os casos em viremia ativa — quando o paciente ainda pode transmitir a doença caso seja picado pelo mosquito Aedes aegypti — somam 14 pessoas.

Os bairros com maior número de confirmações são o Frei Lency, com 30 pacientes, seguido pela Vila Jacob Biezus (23), Loteamento Bussolaro (18) e bairro Petrópolis (15). Os casos prováveis, por sua vez, estão mais espalhados pela cidade, sendo identificados em mais de 20 locais, com destaque para Bussolaro, Vila Jacob Biezus, Nova Brasília, o distrito de Santo Antônio e Presidente Kennedy.

No que diz respeito à Chikungunya, a Vigilância confirmou que o cenário permanece inalterado. Concórdia segue com dez casos confirmados da doença em 2025, e os suspeitos mais recentes foram descartados após análise.

Apesar da situação estar sob controle, os cuidados seguem sendo fundamentais. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), já são 280 focos do mosquito Aedes aegypti identificados neste ano em Concórdia, sendo 22 apenas no mês de maio. A orientação continua sendo a mesma: eliminar possíveis criadouros e manter terrenos e ambientes limpos, livres de água parada, para evitar a proliferação do inseto transmissor.