Gestora do Sebrae afirma que Super Simples não traz muito avanço na redução de tributos
A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que entra em vigor no próximo dia 1º de julho, não deverá trazer muito avanço na redução de tributos, na principal questão do Super Simples. Pelo menos é isso o que está afirmando a gestora de Políticas Públicas do Sebrae de Santa Catarina, Kátia Rauch. Ela palestrou a empresários locais durante café da manhã desta quinta-feira (21/6) em comemoração aos 49 anos da Acic.
Durante contato com o jornalismo da ALIANÇA, Kátia explicou que as empresas de indústria e comércio que já estavam no Super Simples terão desoneração, mas as empresas de serviço devem ficar alertas. Ela esclareceu que a lei é obrigatória para Estados e municípios e facultativa para empresários.
O diretor superintendente do Sebrae em Santa Catarina, Carlos Guilherme Zigelli, também participou do café da manhã da Acic. Ele discorda que a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas trará mais malefícios do que benefícios. Ele afirma que toda mudança gera polêmica. "Para mais de 95% dos casos vale a pena aderir ao Super Simples".
O superintendente orienta a todos os empresários para que antes aderir ao Super Simples, que analisem bem o é mais vantajoso, pois cada caso é um caso. "Existe o simulador que orientao contador e o empresário para fazer um estudo de planejamento tributário", informa.