Professores do Colégio Carlos Chagas em Piratuba ameaçam paralisar atividades, depois de abaixo-assinado
O grupo de 15 professores que pede o afastamento da atual diretora da escola Carlos Chagas, Ingrid Eliane Kirst, anunciou na manhã de ontem (27) que vai entrar em greve caso a mudança não ocorra nas próximas horas. Em entrevista nesta quarta-feira, uma das professoras incluídas no abaixo-assinado encaminhado a autoridades estaduais confirmou a informação.
Segundo Neide Korb, na tarde da terça-feira foi realizada reunião com o secretário regional de Concórdia, Valmor Fiametti, onde o grupo reafirmou o posicionamento. Ela garante que os 15 docentes poderão entrar em greve por tempo indeterminado caso a situação não seja resolvida, e que o documento, deverá ser encaminhado ao Ministério Público Estadual. Neide Korb garante que o abaixo-assinado não tem caráter político.
Segundo ela, o governo do Estado acenou com a contratação de uma psicóloga para trabalhar com as partes envolvidas. Na Escola Carlos Chagas lecionam 22 professores e estudam 513 alunos. Procurada na segunda-feira após a divulgação do abaixo-assinado, a diretora Ingrid Eliane Kirst não quis gravar entrevista.
Ainda em relação à polêmica que cerca a escola Carlos Chagas, estão circulando desde ontem (27) no município de Piratuba, cópias de indicação feita por lideranças do PSDB piratubense ao secretário regional Valmor Fiametti, de nome para eventual mudança no cargo de diretora do educandário. O documento, datado em 20 de maio, cita a professora Maria Ires Lando Grassi como virtual candidata para a função.
(Michel Teixeira - especial Rádio Aliança)