Alunos do Olavo apóiam professores e fazem abaixo assinado pedindo a saída de aluno indisciplinar
15/05/2009 às 11:50
O grupo de 35 professores da escola Olavo Cecco Rigon de Concórdia está unido e recebendo o apoio dos mais de 1,1 mil alunos que freqüentam o colégio todos os dias. Estes professores apoiam a decisão tomada pela direção, formada pelas profissionais, Simone Cesco e Maria Tereza Lodi, em convidar um estudante a se retirar da escola.
Ontem (14/5), todos os professores do colégio suspenderam as aulas, em respeito às diretoras que pediram demissão, porque o aluno acompanhado dos seus responsáveis, insistiu em permanecer na escola. Hoje (15/5), os professores retomaram as aulas, porque segundo eles, os demais alunos não podem sofrer as conseqüências, por apenas uma pessoa. Nesta manhã, todos os estudantes que foram para o Olavo, tiveram lição. Nesta tarde, apenas a turma do estudante indisciplinar, não terá aula, caso ele insistir em permanecer.
Em entrevista ao jornalismo da Aliança, nesta manhã, um professor que não quis se identificar confirmou que as aulas foram retomadas. "A turma que não terá aula nesta tarde é a turma do aluno indisciplinar, os pais não precisam ter receio nenhum, os alunos estão recebendo acompanhamento, pois o nosso trabalho é sério e educativo", esclarece ele.
As aulas foram retomadas, mas o Olavo está sem direção. Ontem (14/5), o secretário de Desenvolvimento Regional, Valmor Fiametti, nomeou uma professora para assumir a direção, ela não quis devido à situação encontrada na escola. Quanto as ex-diretoras Simone Cesco e a Maria Tereza, elas afirmam que não foram convidadas a retomar as atividades e não possuem o interesse em voltar, porque foram agredidas verbalmente. "A situação não foi resolvida pelos órgãos responsáveis, no caso a Gerencia de Educação", explicam.
Em colaboração aos professores, começou a circular nesta manhã (15/5) um abaixo assinado entre os alunos, apoiando a decisão dos profissionais, em expulsar o estudante indisciplinar. Os estudantes esperam a interferência do estado na situação, à favor dos professores.
