Prefeito de Concórdia convoca coletiva para esclarecer imbróglio com a Casan
Está judicializada a questão que envolve o imbróglio entre a Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan) e a prefeitura, em relação ao início das operações da nova controladora do serviço em Concórdia, a Concórdia Saneamento, que deveria ter iniciado a gestão no sábado, dia 25.
SIGA A ALIANÇA FM NAS REDES SOCIAIS:
- CLIQUE AQUI PARA SEGUIR NO INSTAGRAM
- FAÇA PARTE DA COMUNIDADE DE NOTÍCIAS NO WHATASAPP
- CURTA A PÁGINA DA RÁDIO NO FACEBOOK
Para esclarecer esta questão, o prefeito de Concórdia, Edilson Massocco, convocou uma coletiva de imprensa no início da noite desta segunda-feira, dia 27, onde explicou que o problema se refere aos valores indenizatórios, havendo uma discordância entre a companhia catarinense e a prefeitura.
Segundo Massocco, em estudo realizado por uma empresa contratada pela prefeitura na gestão passada, chegou-se ao valor aproximado de R$ 5 milhões em indenização à Casan. Já a companhia alegou que o valor seria de R$ 150 milhões. Por outro lado, a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS), em estudo, apontou o valor de R$ 112 milhões.
De acordo com o prefeito, como não recebeu o valor que alegava ser o correto, a Casan não autorizou que a Concórdia Saneamento, empresa originada pelo consórcio GS Inima-Traçado, assumisse o controle do serviço no último sábado, continuando responsável pelo sistema.
O prefeito explicou que a prefeitura, então, entrou com uma ação na Justiça, pedindo que a Casan faça, nas próximas horas, a transferência de posse do serviço de água e esgoto de Concórdia para a nova empresa, liberando o início da operação. Quanto aos valores indenizatórios, isso seguirá sendo deliberado na Justiça.
Massocco também esclareceu que a estrutura da sede da Casan, localizada na rua Adolfo Konder, no centro de Concórdia, pertence à administração municipal. Isso, segundo ele, ocorre desde o primeiro contrato com a companhia, na década de 70.