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Caso Bruno: Cristiano de Oliveira será julgado pelo Tribunal Popular do Júri

Data 15/08/2008 às 17:29
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O acusado de assassinar o menino Bruno Cesco Zardinello, 6 anos, será julgado pelo Tribunal Popular do Júri. A sentença de pronúncia é da juíza Ana Karina Arruda Anzanello, que se manifestou sobre o caso nesta sexta-feira, dia 15. Cristiano de Oliveira, 21 anos, foi detido e está no Presídio Regional de Concórdia, acusado de ser o autor do bárbaro homicídio no bairro Santa Rita.

A juíza aceitou a denúncia do Ministério Público com três qualificadoras. O crime ocorreu por motivo fútil, por asfixia, dificultando ou impossibilitando a defesa da vítima e destruição ou ocultação de cadáver. A Justiça de Concórdia, entende também que houve coação no curso do processo, com ameaças feitas pelo acusado contra os seus irmãos que supostamente teriam participado do assassinato. A intenção era de causar medo nos menores para eles não confessarem o crime.

A decisão da juíza explica que "em relação ao motivo torpe, tudo indica que o fato fora praticado pelo réu como resposta (vingança) ao genitor da vítima, que vinha imputando aos irmãos Oliveira a autoria dos furtos que vinha sofrendo em sua propriedade".

No caso do crime por coação a juíza descreve ainda que "das provas carreadas aos autos extraem-se indícios suficientemente fortes de que o réu Cristiano, buscando favorecer interesse próprio em processo judicial, mediante a grave ameaça, coagiu seis irmãos a apontar a autoria do crime" a outras pessoas.

A juíza ainda inclui nas qualificadoras o crime de destruição e ocultação de cadáver que se materializa nas lesões constatadas no corpo da vítima, conforme exame cadavérico. "Os indícios de autoria ressaem das provas já analisadas por ocasião do homicídio, e de onde se extrai que parte da pele do braço direito da vítima foi suprimida para impedir que, através da existência de eventuais impressões digitais no local, fosse revelado o autor do homicídio".

A versão da família:

A família de Cristiano de Oliveira, acusado de homicídio triplamente qualificado contesta o inquérito da Polícia Civil e o depoimento do menor de 14, que teria confirma detalhes do assassinato de Bruno Cesco Zardinello.

A mãe de Cristiano de Oliveira, Lenir Oliveira, explica que o seu filho é um jovem tranqüilo e no dia do crime, 7 de abril, ficou o dia inteiro em casa. Acordou por volta das 11h e não saiu da residência, pois estava cuidando dos irmãos mais novos. A mãe de Cristiano afirma que o depoimento do sei filho de 14 foi forçado e pretende provar ao judiciário.

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