Caso desmanche: Delegado Geral da Polícia Civil reconhece que vistorias não constatam adulterações
O delegado Geral da Polícia Civil, Mauricio Eskudlark, afirma que a melhor forma de evitar a compra de veículos adulterados é primeiro analisar a procedência, ou seja, se a empresa que está vendendo é idônea e tem condições de indenizar possíveis prejuízos que possam ocorrer. Ele admite que a vistoria realizada na Delegacia de Polícia não é uma "perícia profunda" dificultando a identificação dos veículos irregulares.
Há quase um mês a polícia desmantelou um esquema ilegal praticado por proprietários de ferros-velhos e oficinas mecânicas de Concórdia.
49 automóveis adulterados foram encontrados e apreendidos. A perícia minuciosa da DEIC e IGP confirmaram as irregularidades. O delegado Eduardo Spricigo está trabalhando na elaboração dos inquéritos e o indiciamento dos envolvidos no caso. Os depoimentos também devem começar a ocorrer nas próximas semanas.