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Conheça o perfil dos candidatos à Presidência da República

Data 30/09/2006 às 09:20
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Os 125,9 milhões de eleitores brasileiros vão escolher nesse dia 1º de outubro o novo presidente da República entre oito candidatos. É a quinta vez, desde a redemocratização do Brasil, que a população poderá eleger diretamente o presidente. Para melhor conhecimento entre os que preferem o cargo maior de mandatário do Brasil, publicamos um breve perfil dos candidatos:

ANA MARIA TEIXEIRA RANGEL (PRP)
Cientista política, nasceu em 21 de maio de 1957, no Rio de Janeiro. Mora nos Estados Unidos, onde possui uma empresa de transportes. Ana Maria ficou conhecida ao denunciar um suposto sistema de corrupção dentro do PRP, "uma espécie de caixa dois". Ela afirmou ter sido extorquida pelo presidente nacional para receber apoio político. Ela gravou dirigentes do partido lhe cobrando R$ 3 milhões para garantir sua candidatura à Presidência. Após a denúncia, o partido pediu a impugnação da candidatura de Ana Maria e decidiu expulsá-la por "graves lesões à imagem" da legenda. O registro da candidatura de Ana Maria Rangel foi indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, no entanto, ainda analisa recurso impetrado pela candidata. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 150 milhões.

CRISTOVAM BUARQUE (PDT)
Engenheiro mecânico e doutor em economia, nasceu em 20 de fevereiro de 1944, em Recife (PE). Desde 1979 é professor da Universidade de Brasília, da qual foi reitor de 1985 a 1989. Governou o Distrito Federal (1995-98) e foi eleito senador pelo PT (2002) com a maior votação dada a um político no Distrito Federal. Foi ministro da Educação de janeiro de 2003 até janeiro de 2004. Ao longo de sua carreira, publicou mais de 20 livros e colaborou por mais de 20 anos com jornais e revistas. Integra o Instituto de Educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Participou do Conselho Presidencial que elaborou a proposta de Constituição (Constituinte, 1987). Filiou-se ao PDT em setembro de 2005. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 20 milhões.

GERALDO ALCKMIN (PSDB/PFL)
 Médico, nasceu em Pindamonhangaba (SP) em 7 de novembro de 1952. Foi eleito vereador pelo MDB (1972), prefeito de Pindamonhangaba (1976) e deputado estadual (1982). Em 1986, foi o quarto deputado federal mais votado do PMDB em São Paulo, com 125 mil votos. Foi vice-líder da bancada na Assembléia Nacional Constituinte e um dos fundadores do PSDB. Como deputado federal, foi relator do projeto que instituiu o Código de Defesa do Consumidor. Em 1994, foi eleito vice-governador de Mário Covas (SP), reeleito em 1998. Em 2001, assumiu o governo do estado, após a morte de Covas. Em 2002, Alckmin foi eleito governador do estado. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 85 milhões.

HELOÍSA HELENA (PSTU/PCB/PSOL)
Enfermeira e professora universitária, Heloísa Helena nasceu em Pão de Açúcar (AL), em 1962. Começou a carreira política como militante dos movimentos estudantil e docente da Universidade Federal de Alagoas. Em 1992, foi vice-prefeita de Maceió. Eleita deputada estadual em 1994, já no mandato seguinte elegeu-se senadora. No primeiro ano de seu mandato, em 1999, destacou-se no combate às privatizações promovidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2000 e 2001, foi líder do PT e do Bloco Oposição no Senado. É uma das fundadoras do Psol, partido da qual é líder no Senado. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 5 milhões.

JOSÉ MARIA EYMAEL (PSDC)
 Advogado com especialização em Direito Tributário, nasceu em Porto Alegre (RS) em 2 de novembro de 1939. Eymael é empresário, há 35 anos, nas áreas de marketing, comunicação e informática. Em 1962 ingressou no Partido Democrata Cristão até sua extinção com o Ato Institucional n° 2 do regime militar, que proibiu o pluripartidarismo. Em 1985, foi candidato pelo Partido Democrata Cristão (PDC) à prefeitura de São Paulo. Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo com mais de 72 mil votos. Reeleito deputado federal em 1990, liderou, em 1993, a resistência contra a extinção do PDC, por meio da sua fusão a outro partido político (PDS). Candidatou-se à Presidência da República em 1998 e atualmente preside o Partido Social Democrata Cristão. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 20 milhões.

LUCIANO CALDAS BIVAR (PSL)
Empresário e bacharel em Direito, nasceu em Recife (PE) em 29 de novembro de 1944. Bivar tem pós-graduação em financial education (Northwestern University, Illinois, USA) e em Direito Comparado (Unicap, Recife). De 1999 a 2003, foi deputado federal eleito por Pernambuco pelo PSL, partido do qual é presidente de honra. É autor de quatro livros: "Brasil Alerta: psicoses socialistas" (Recife, 1985); "Cuba: um retrato sem retoques" (Rio de Janeiro, 1986); "Passagem para a vida: operação terror" (Rio de Janeiro, 1989) e "Burocratocia: a invasão invisível (São Paulo, 2006)". Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 60 milhões.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (PT/PRB/PCDOB)
Sindicalista e operário, o atual presidente nasceu em 27 de outubro de 1945, em Caetés (PE). Filho de lavradores, mudou-se com a mãe e os irmãos para São Paulo em 1956. Conseguiu o primeiro emprego com carteira assinada aos 14 anos, numa metalúrgica. Foi duas vezes presidente do sindicato do Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Na década de 70, liderou greves no ABC. Em 1980 participou da fundação do PT e, em 1983, da CUT. Em 1986, foi eleito deputado federal com a maior votação no País: 650 mil votos. Concorreu à presidência da República em 1989, 1994 e 1998, ficando sempre em 2º lugar. Só venceu a disputa em 2002. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 89 milhões.

RUI COSTA PIMENTA (PCO)
Jornalista, nasceu em São Paulo (SP) em 25 de junho de 1957. Na década de 80, participou das lutas sindicais durante o governo de José Sarney, sendo eleito, em 1985, diretor da CUT na região da Grande São Paulo. Militante da tendência Causa Operária, rompeu com o PT em 1992. Em 1995, foi responsável pelo lançamento do PCO, que obteve registro definitivo um ano depois. Atualmente preside a sigla. O registro da candidatura de Rui Pimenta foi indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, no entanto, ainda analisa recurso impetrado pelo candidato. Previsão de gasto máximo da campanha: R$ 100 mil.

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