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Crise afeta produção de veículos e a venda de carros usados em Concórdia

Data 14/11/2008 às 08:09
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A crise financeira internacional traz reflexos negativos para a economia de Concórdia e revendedoras de automóveis sentem redução no nível de crédito e critérios mais rígidos para a liberação de financiamentos.

De acordo com o gerente comercial da Jacob/Biezus, agência Chevrolet, Vlamir Gilgeen, no mês de outubro na região da Amauc foram emplacados 255 novos automóveis. Ele afirma que a indústria automobilística deverá diminuir em 15% a produção nacional, reduzindo de 260 mil para 230 mil unidades por mês. Essa medida busca equalizar os estoques e evitar que veículos fiquem estacionados nos pátios da empresas, garante Gilgeen.

O proprietário da Ford/Magavel, Arnaldo Magarinos, revela que a queda nas vendas de carros semi-novos pode chegar a 40% na região de Concórdia. Ele afirma que está mais em conta comprar veículos zero quilometro e garantir uma taxa de juro mais barata. "Está melhor comprar hoje do que antes da crise", reitera.

Magarinos conta que muitos agricultores da região também estão optando em retirar o dinheiro da poupança e investir em bens com medo de que o Governo Federal bloqueie as economias. As taxas de juros para automóveis novos fica em torno de 0,99% ao mês, dependendo do modelo.

Média vem se mantendo

De acordo com as informações do Detran-SC, em Concórdia são comercializados em média 300 novos veículos por mês, incluindo motocicletas, caminhões e automóveis. O relatório de outubro aponta que a frota do município chega a 37.910. Desde o início do ano quase 2 mil veículos foram incorporados a frota de Concórdia.

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