Direção do Presídio Regional de Concórdia volta a se defender sobre denúncias de regalias
O diretor do Presídio Regional de Concórdia, Anilton Lopes e o chefe de segurança, Amauri Farrapo Fortes, se defenderam das acusações levantadas depois da operação pente fino do Ministério Público e Polícia Militar. Foram recolhidos computadores, televisores e telefones celulares na parte interna da unidade prisional.
Além disso, uma Sindicância interna aponta que um servidor estava facilitando a entrada dos telefones móveis. O Ministério Público ainda investiga supostas regalias para alguns presos que cumprem pena em regime fechado. O diretor do Presídio Regional, Anilton Lopes, afirma que os eletro-eletrônicos encontrados na unidade prisional eram utilizados como material de trabalho e qualificação dos detentos visando a ressocialização junto a comunidade.
Chefe de Segurança:
Fortes diz que não houve a facilitação da entrada de celular dentro do Presídio Regional de Concórdia. "Os celulares que foram pegos por nós lá dentro foram encaminhados para a Delegacia para o procedimento legal", explica. Somente um telefone móvel apreendido pelo Ministério Público e a Polícia Militar teve a suposta ajuda de um servidor e ele irá responder conforme a lei.
O chefe de segurança do Presídio Regional afirma que durante a operação pente fino não foi encontrada droga dentro da unidade prisional. "Encontraram televisão e computador, mas tudo de uso do trabalho do Presídio. Nós temos que fazer alguma coisa para o cidadão. Não basta prender e deixar o detento fechado sem conhecimento de estudo e de trabalho", enfatiza.
"O nosso presídio até dezembro era considerado pela promotoria estadual como sendo um dos melhores presídios de Santa Catarina, fazendo referência no âmbito nacional", revela Fortes. Ele explica que tudo que foi feito até agora visa o retorno do detendo ao convívio da sociedade, conforme determina a Lei.