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Dois vereadores de Irani são cassados pelo TRE por infidelidade partidária

Data 15/05/2008 às 07:54
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Mais três vereadores perderam seus cargos na sessão desta noite (14) do pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, por infidelidade partidária. Com isso, o número total de vereadores infiéis cassados já sobe para 26 no Estado.

O primeiro caso julgado foi a ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra Ozaide Antônio Alves da Rocha, de Irani. Em 8 de agosto de 2007, o requerido deixou o PMDB e filiou-se ao PSDB. No entendimento do relator, juiz Oscar Juvêncio Borges Neto, "o descontentamento com as diretrizes seguidas pela agremiação não é justa causa para o requerido abandonar o partido, traindo a confiança daqueles que o elegeram".

Na opinião do juiz, o que se evidenciou foi que o vereador privilegiou seus interesses pessoais, "pois não teve apoio do partido em suas pretenções para compor a mesa diretora da Câmara Municipal". Com as considerações expostas, determinou a perda do mandato e convocação do suplente para assumir a vaga. A decisão teve o voto unânime dos demais julgadores.

Quem também teve decretada a perda de mandato foi o vereador Mauri Ricardo de Lima, de Irani. A ação foi proposta pelo MPE, porque em 25 de setembro de 2007, o requerido saiu do PMDB para filiar-se ao PSDB.

Para o relator, juiz Oscar Juvêncio Borges Neto, ficou demonstrado nos autos que "o vereador estava insatisfeito com o seu partido, mas  não comprovou perseguição para justificar a desfiliação". O desembargador Cláudio Barreto Dutra observou que "estar insatisfeito e ir embora é prática que se aplica aos filiados, jamais a quem foi eleito pela agremiação". A decisão também foi unânime.

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