Edson Gonçalves afirma que tentaram dar um "golpe de estado" no PDT de Concórdia
O ex-presidente do PDT em Concórdia, Edson Gonçalves, disse nessa manhã, durante entrevista coletiva à imprensa, que membros do Conselho de Ética tentaram dar um "golpe de estado no partido" com o processo de expulsão invalidado pela executiva estadual. Além disso, ele afirma que o PDT de Concórdia terá uma comissão provisória, conforme a definição do presidente Estadual, Manoel Dias.
Edson Gonçalves também confirmou que está deixando a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação. Segundo o ex-presidente do PDT, a crise interna do partido motivou o seu desligamento do governo do prefeito Neodi Saretta.
O ex-presidente do PDT ainda se defendeu das acusações de infidelidade partidária garantindo que fez campanha para sua companheira de partido Genair Bogoni. Também esclarece que esteve presente na campanha do PDT na região, auxiliando os companheiros de sigla. De acordo com Gonçalves, a decisão da Comissão de Ética do PDT não tem validade e nem embasamento legal. Uma comissão provisória irá garantir a continuidade dos trabalhos no município.
Durante a entrevista coletiva, o ex-presidente do PDT contestou a decisão da vice-presidente, Genair Bogoni, em convocar uma Assembléia Extraordinária e voltou a comentar que alguns documentos desapareceram da sede do PDT. Gonçalves também revelou que não esteve na Assembléia Extraordinária para evitar qualquer desentendimento com os membros do partido. Ele negou que tenha tentando agredir o presidente do Conselho de Ética do PDT, Gilberto Guarnieri.
A partir de segunda-feira, dia 01, assume interinamente a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação, Alziro Corassa, que acumula ainda o cargo de diretor de Planejamento.