Ex-funcionária da Batávia se apresenta à polícia, mas falará somente em juízo. Esquema fraudulento pode ter causado prejuízo de R$ 2,5 milhões
Se apresentou na quarta-feira, dia 7, na Delegacia de Polícia a ex-funcionária da Batávia em Santo Antônio acusada de fazer parte de um esquema fraudulento que provocou prejuízo de R$ 2,5 milhões. Segundo o advogado Paulo Pastore, a suspeita se reservou o direito de falar somente em juízo. Um empresário de Pinhalzinho também foi ouvido pelo delegado Glademir Langa e negou envolvimento no suposto desvio milionário.
A participação da concordiense, demitida por justa causa, foi apontada por uma auditoria interna feita pela Perdigão, controladora da unidade. Ela é apontada como sendo a principal peça no negócio ilícito que também contava com integrantes de uma empresa transportadora de Pinhalzinho, que prestava serviços a Batávia.
Segundo apurou a Polícia Civil o esquema funcionava desde 2007. A auditoria da Perdigão aponta que a funcionária da empresa em Santo Antônio emitia a autorizações para pagamento de fretes fictícios e o dinheiro era dividido pela transportadora de Pinhalzinho e pela acusada. Outra suspeita levantada é referente ao suposto pagamento ilegal de diárias.
Na época a Perdigão divulgou nota confirmando que a concordiense deixou os quadros da empresa por conduta não ética.