Homem preso em Vargem Bonita confessa assalto em Jaborá, afirma delegado

Márcio Ribeiro da Cruz, preso em Vargem Bonita na segunda-feira, dia 06, depois do assalto ao Besc e ao Banco do Brasil em Jaborá, é considerado pela Polícia Civil de Catanduvas o mentor intelectual do bando. A informação foi confirmada pelo delegado Ademir Tadeu de Oliveira, em entrevista á Rádio Aliança. "Ele (Márcio) tem participação efetiva. Ele não confessa totalmente o crime, mas confirma que foi procurado por um grupo de quatro assaltante", explica. O delegado revela ainda que Márcio seria o responsável pelo resgate do grupo depois do assalto as agências bancárias em Jaborá. Oliveira afirma que os bandidos se comunicavam por celular e o apoio seria dado na rodovia entre Catanduvas e Ponte Serrada.

Apesar de negar envolvimento no assalto em Jaborá o circuito interno dos bancos revelou que Márcio estava entre os bandidos e participou da ação. "Nas imagens dá pra ver perfeitamente que ele (Márcio) está dentro do banco", pontua. Segundo o delegado, Márcio utilizou capuz por ser morador de Herval do Oeste e ser conhecido na região. Oliveira afirma ainda que Márcio, no momento da prisão, estava usando a mesma roupa que vestia durante o assalto.

O suspeito de comandar o grupo de assaltantes tem passagens pela polícia e cumpriu pena em Joaçaba e Chapecó. Márcio, não revelou o nomes dos comparsas, porém disse a Polícia Civil de Catanduvas que os bandidos do grupo são do Rio Grande do Sul. "Na verdade existe um código de honra que aquele que é preso não revela o nome dos comparsas", revela. Vítimas de Ipira, que foram amarradas em um sítio no interior do município, estiveram em Catanduvas e também reconheceram o preso como sendo um dos assaltantes que participou de roubo do VW/Saveiro na comunidade de Linha Santana.

Outro membro da quadrilha, João Maximino Ribeiro, morreu em acidente de trânsito no interior de  Catanduvas. Ele perdeu o controle do veículo durante a fuga e capotou. A cabeça de João foi esmagada e ele teve morte instantânea. "Ele iria dar o apoio logístico para levar os criminosos até a chácara do seu irmão na comunidade de Pedra Lisa", revela. O veículo Gol, que João estava utilizando estava registrado em nome de outro criminoso de Erechim que é foragido da Justiça e deve ter participado do assalto em Jaborá.