Justiça emite mandado de prisão contra Edalir Pasquali, acusado de participar de assalto com morte em Ipumirim
A Justiça de Ipumirim emitiu nesta sexta-feira, dia 15, mandado de prisão contra Edalir Pasquali, que está sendo procurado pelas polícias Civil e Militar, no interior de Ipumirim. Ele teve participação em uma tentativa de assalto com morte numa lotérica na terça-feira, dia 12, e está embrenhado na mata. O sargento da Polícia Militar de Ipumirim, Ilson Squinato, afirma que o foragido é parente de Leodir Pasquali, que foi preso no dia do crime, depois de ser imobilizado e agredido por populares durante a fuga.
O setor de segurança está mobilizado em vários pontos do Alto Uruguai Catarinense e atento para um possível resgate. Todos os acessos à região estão fechados com barreiras policiais. Segundo Squinato, alguns moradores do interior de Ipumirim estão repassado informações e pistas do assaltante foragido. "Tudo que chega até a polícia está sendo checado pelas equipes que estão na mata", garante.
O sargento enfatiza que o bandido foi visto pela última vez na comunidade de Três Marias, interior de Ipumirim. Um morador do local disse que o foragido estava com uma das pernas machucada, muito molhado, com frio e com um calção da cor laranja. O agricultor também revelou à PM que o homem estava armado.
O assassinato
O médico Hugo Sérgio Pretto, concluiu no laudo que será encaminhado à Delegacia de Polícia de Ipumirim, que os disparos feitos contra Alcedir Dal Piás, 50 anos, foram pelas costas. O empresário foi assassinado na terça-feira, dia 12, por volta das 11h30, depois de perseguir uma dupla de motociclistas que tentou assaltar uma lotérica no centro de Ipumirim. O crime ocorreu pouco mais de 500 metros do local onde os bandidos invadiram o estabelecimento comercial.
Segundo o médico legista, um projétil acertou a cabeça da vítima. Ele garante que o tiro pelas costas foi fatal sem possibilidade de reação da vítima. Os órgãos vitais foram atingidos e o empresário morreu na hora. A outra "bala" ficou alojada próximo ao ombro, porém não foi retirada durante a necrópsia do corpo.
Tudo indica que os disparos ocorreram de uma distância de aproximadamente um metro. O projétil está com o Instituto Geral de Perícias que deve fazer novos exames técnicos em busca de mais detalhes sobre o homicídio. Os indícios apontam que a "bala" foi disparada de um revólver calibre 32, supostamente a arma que foi apreendida de posse de Leodir Pasquali, 39 anos.