Mão-de-obra de crianças e adolescentes motiva audiência pública em Concórdia

A utilização de mão-de-obra de crianças e adolescentes em Concórdia será tema de uma audiência pública no Fórum de Concórdia, no auditório do Tribunal do Júri, no próximo dia primeiro de dezembro. A convocação é do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público de Santa Catarina, Conselho Tutelar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

De acordo com o procurador do Trabalho, Guilherme Kirtsching, a proposta é  discutir com os empresários a contratação de mão de obra infantil durante o período de fim de ano, quando aumenta sensivelmente o número de vagas.

Para Kirtsching, algumas empresas também estão utilizando menores para entrega de panfletos e nas portas das lojas para atrair clientes, colocando os menores em risco eminente. "Todas essas, são formas de utilização de esforço humano para finalidade lucrativa", explica.

O procurador explica que as empresas podem contratar, mas precisam ficar atentas. "O trabalho dentro da loja com vendas pode ser mediante ao emprego de adolescentes acima de 16 anos". Nas atividades externas, Kirtsching explica que a preocupação é com as influências que podem não ser as melhores para o desenvolvimento do adolescente.