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Menores de idade, mães e usuárias de drogas. Nove dependentes químicas tentam se recuperar na Raabe em Concórdia.

Data 14/05/2008 às 08:23
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A única comunidade terapêutica feminina para dependentes químicos de Santa Catarina fica localizada em Concórdia. A Raabe é uma das casas da Abac, Associação Beneficente Ágape de Concórdia, quem vai para a comunidade, permanece no mínimo seis meses e são casos de mulheres que precisam de apoio e recuperação.

Hoje a casa cuida de nove mulheres. A maioria delas são menores de idade, mães e usuárias de craque e cocaína.  De acordo com a coordenadora administrativa da comunidade, Liliana de França, há quatro mulheres de Concórdia na Raabe, as demais são de outros municípios de Santa Catarina e do Paraná.

A adolescente que está a mais tempo na casa, nove meses, tem 17 anos e foi indicada pelo Conselho tutelar de Concórdia. Neste caso, assim que os país identificaram que a filha era usuária de drogas já encaminharam a menina à comunidade.

A menina explica que a escolha foi positiva." No ínicio não queria ficar em um lugar diferente, sem meus amigos, mas ai meu pai me afirmou que a Raabe seria o melhor pra mim, neste momento eu aceitei, e o meu desejo é sair daqui preparada para o mundo lá de fora", declara ela.

De acordo com Liliana De França, um dos trabalhos de recuperação mais emocionante que a comunidade desempenha é de Regiane, 26 anos, natural de Foz do Iguaçu - PR e mãe de quatro filhos. Regiane conta que se envolveu com drogas, quando saiu de casa, devido a uma briga familiar e até hoje luta para recuperar a guarda de um dos filhos que vive no lar Anjo Gabriel.

No Jornal Aliança você acompanha os depoimentos das mulheres da Raabe.

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