Polícia Civil de Concórdia ouve os familiares dos concordienses mortos na fronteira do Brasil com o Paraguai
A Policia Civil de Marechal Candido Rondon está investigando a identidade do terceiro elemento, que participava do assalto a barcos, junto com Nilvo Luiz Boscatto e Everaldo Bortolotto, na fronteira do Brasil com o Paraguai, em fevereiro. Há indícios de que esta terceira pessoa também seja de Concórdia, como os dois assaltantes, que morreram no confronto.
Os familiares dos concordienses, já foram ouvidos pela Policia Civil de Concórdia. Agora, a policia de Marechal Candido Rondon, deve concluir as investigações. Os concordienses foram mortos há quase dois meses, durante um confronto com a Polícia Militar de Mercedes, nas águas de Arroio Guaçu, rio que faz divisa entre o Brasil e o Paraguai.
No momento dos disparos, Boscatto e Bortolotto, acompanhados de um terceiro elemento, que ainda não foi identificado, praticavam um assalto a barcos de pescadores. Os corpos foram encontrados dias depois, pelos moradores ribeirinhos, às margens do rio. Segundo a Polícia Federal, Boscatto e Bortolotto eram fugitivos da Penitenciária Agrícola de Chapecó e considerados bandidos de alta periculosidade.
Boscatto chefiava uma das maiores quadrilhas do tráfico de drogas do Paraguai e lidava com armas de uso restrito das forças militares. A última ação suspeita de Boscatto pela Policia Federal, antes do assassinato, foi o furto de armas da residência de um superintendeste da própria Polícia Federal do Paraná.