Polícias Civil e Militar fazem varredura em propriedade rural para tentar localizar corpo de Lenoir Barato, suspeito de ter sido assassinado

As polícias Civil e Militar fizeram uma varredura na tarde de ontem na região de Presidente Kennedy, para tentar localizar o corpo de Lenoir Barato, 48 anos. Ele está desaparecido desde janeiro e indícios apontam para um assassinato com requintes de crueldade. Uma denúncia levou a polícia até a propriedade da família. Um poço de água desativado em meio a uma vegetação densa foi vistoriado pela polícia. Nada foi localizado pelo setor de investigação que aguarda exames do Instituto Geral de Perícias (IGP) em Florianópolis.

A perícia técnica irá identificar se as manchas encontradas no carpete da residência e em um calendário são de sangue. O resultado será a chave para a polícia desvendar o crime suspeito de ser o mais bárbaro da história de Concórdia. O material foi recolhido na sala da casa de Leonir Barato, na rua 29 de Julho, o local onde ele supostamente foi morto e esquartejado.

A família não tem dúvidas de que Lenoir Barato foi assassinado. Laurindo Barato, irmão da vítima afirma que todos os objetos pessoais de Lenoir estão na casa, inclusive os calçados especiais que ele utiliza devidos a deficiência nas pernas. "A gente tem certeza que ele está morto", reitera. Ontem à tarde, Laurindo esteve acompanhando o trabalho da investigação no interior de Concórdia.

O resultado do IGP deverá ficar concluído em duas semanas e depende dos técnicos de Florianópolis que fazem a perícia especializada no material coletado em Concórdia. O delegado Glademir Langa, também acredita que indícios apontam para um suposto assassinato. As cinzas da churrasqueira da residência também serão coletadas nas próximas horas para análise do IGP. A suspeita é que partes do corpo tenham sido queimadas.