Presidente do Legislativo de Concórdia sugere uma maior discussão do processo de intervenção da UnC
O processo de intervenção da UnC Concórdia está sendo alvo de diversas críticas feitas pela sociedade concordiense. A Câmara de Vereadores de Concórdia, presidida por Alaor Camillo, defende que o processo de unificação e de alteração do estatuto da universidade seja discutido entre a comunidade, e não apenas pelos conselhos que integram a instituição. Camillo defende que a comunidade conheça outras possibilidades para a universidade.
De acordo com ele, algumas situações precisam ser revistas na UnC. "No dia 17 de dezembro, o estatuto de 1995 foi restabelecido pela justiça, ou seja, a administração da UnC precisa se adequar ao estatuto, é preciso fazer o que a justiça propôs," comenta Camillo.
O presidente do legislativo municipal sugere que o cargo de diretor presidente, ocupado pelo administrador provisório, Ari Adamy, seja colocado à disposição da comunidade. "A escolha precisa ser feita em Assembléia Geral, através de uma eleição direta, ou seja, o processo deve ser democrático, assim como a eleição para diretores municipais, volto a dizer, conforme prevê o estatuto", afirma ele.
A polêmica iniciou na última quinta-feira (27/2), quando Ari Adamy anunciou que iria permanecer no cargo de diretor-presidente até que o processo de intervenção fosse concluído. Em entrevista ao jornalismo da Aliança, Adamy afirmou que estaria aceitando um pedido de permanência feito pelo Ministério Público. A partir de hoje (2/3), Adamy trabalha voluntariamente no cargo e em horários diferenciados.