Redução de mais cinco centavos: Agroindústria pede ao suinocultor que também faça o "dever de casa" para que a situação possa amenizar
A posição das agroindústrias em relação a todo o momento de dificuldades, que o setor agrícola e de alimentos enfrenta, é de que o mercado está ditando as regras, ou seja, não há como impedir ou prêver o que esta acontecendo.
De acordo com o vice-presidente da Cooper Central Aurora, Neivor Canton, o cenário de crise, já fez o consumo reduzir e pode fazer com que o desemprego se instale. " Se toda a cadeia produtiva de alimentos não trabalhar unida, neste momento, não vamos conseguir enfrentar as dificuldades e ter a lucratividade que precisamos para sobreviver".
O vice presidente da Aurora, Neivor Canton, afirma que neste momento os segmentos da cadeia devem trabalhar unidos. Ele pede que os produtores façam o dever de casa, assim como as agroindustrias, que insistem com as vendas. " Pedimos que haja união entre nós, agroindústria, entre os produtores e entre o setor comercial", comenta ele.
Segundo Canton, a Cooper Central Aurora não está tendo a lucratividade necessária, para passar ao produtor, uma certa segurança neste momento. "Sabemos que o produtor não está sendo bem remunerado, mas o mercado de carnes está passando por grandes dificuldades, há muito produto sobrando em todo o mundo", comenta.
Sobre o "dever de casa" que o produtor precisa fazer para que a situação possa amenizar, Canton afirma que há muita oferta de carne suína no mercado. " Se o produtor controlar a produção e reduzir a oferta o mercado pode pressionar e os preços poderão se estabilizar", declara ele.
Nesta manhã (2/2) a Cooper Central Aurora reduziu em mais cinco centavos o preço pago ao produtor de Santa Catarina. O valor cotado por quilo de suíno vivo estava a R$ 1,70 e passa a partir de hoje à R$ 1,65.