UnC-Concórdia é condenada a pagar indenização trabalhista para ex-funcionária demitida sem justa causa
A Universidade do Contestado - Campus Concórdia, foi condenada pela Justiça do Trabalho ao pagamento de R$ 30 mil em favor da ex-funcionária demitida sem justa causa em março de 2008, Geni Andognini. A ação foi protocolada pelo advogado Miguel Biazus e a sentença proferida em agosto desse ano pelo juiz do trabalho, Adilton José Detoni.
Geni era funcionária antiga da UnC-Concórdia e por muito tempo trabalhou no gabinete do ex-presidente, José Plínio Garcia Pacheco. Apesar da demissão ter ocorrido durante o período em que estava como administrador provisório da instituição de ensino, Ari Adamy.
Consta nos autos que Geni Andognini, "ao retornar ao trabalho, em data de 3 de março de 2008, simplesmente foi impedida (barrada) de dirigir-se ao seu local de trabalho e, determinado que se dirigisse até o setor de pessoal, onde lhe foi comunicada sua demissão. Perguntou se ao menos poderia falar com os superiores, porém lhe informaram que não e que era para ir embora".
Além disso, "após a sua demissão, a reclamante foi impedida até de apanhar seus pertences pessoais em sua mesa de trabalho, entre os quais: agenda, caderno de anotações, entre outros". Detoni, nesse caso acabou condenando a UnC-Concórdia ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais.
A ex-funcionários da Universidade do Contestado ainda ganhou na Justiça o direito ao pagamento de horas extras. Em seu depoimento pessoal Geni disse que trabalhava das 12h30 às 22h30, sem intervalo, de segunda a sexta-feira. A UnC-Concórdia ainda terá que pagar à Geni Andognini, o período de férias não gozadas. Segundo os autos, ela tirava 20 dias e não compensava o outros 10 dias e nem recebia pagamento.