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Hospital Dra. Izolde Dalmora, em Lindóia, realiza mais de 30 mil atendimentos por ano

Instituição é referência em cuidados prolongados e destaque no Estado.
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Foto: Divulgação
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Dados do Ministério da Saúde de 2024 estimam que no Brasil, cerca de 625 mil pessoas precisam de cuidados paliativos ou prolongados. Este tipo de atenção médica vai muito além do acompanhamento no fim da vida e deve começar sempre que uma condição de saúde comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente.

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Essa é a abordagem adotada pelo Hospital Dra. Izolde Dalmora, de Lindóia do Sul, referência no modelo de atenção humanizada e pioneiro no estado na oferta de Unidade de Cuidados Prolongados (UCP). Com 80 leitos, sendo 30 focados em cuidados prolongados e mais de 30 mil atendimentos por ano, a unidade filantrópica atua desde 2014 com foco na promoção do conforto, dignidade e suporte integral a pacientes e famílias da macrorregião Meio Oeste de Santa Catarina. 

O hospital, que é associado à Associação de Hospitais do Estado de Santa Catarina (AHESC) e a Federação de Hospitais e Entidades Filantrópicas de Santa Catarina (FHESC), tem como norte a conscientização de que os cuidados paliativos não se limitam à fase terminal da vida, mas podem e devem ser iniciados quando houver uma condição que afete gravemente a qualidade de vida.

Para as entidades, o trabalho desenvolvido pela unidade reforça o papel estratégico dos hospitais catarinenses na oferta de atenção especializada no SUS. “O Hospital Izolde Dalmora representa com excelência a força da rede hospitalar em Santa Catarina. Sua atuação consistente em cuidados prolongados demonstra como é possível oferecer atenção especializada, sensível e articulada com as demandas do SUS, contribuindo diretamente para a ampliação do acesso e da qualidade da assistência na região”, afirma Alciomar Marin, diretor executivo da AHESC-FHESC.

“É uma forma de oferecer conforto, dignidade e suporte contínuo às famílias e pacientes que precisam de cuidado”, explica a psicóloga Emanuela Carla Maziero, que atua no hospital. A unidade de Lindóia do Sul, que tem 94% de seus atendimentos vinculados ao SUS, adota uma abordagem centrada na pessoa, no conforto e na dignidade do paciente e de seus familiares.“

A humanização está no centro do nosso modelo de cuidado. Buscamos compreender os sintomas e a totalidade da experiência vivida pelo paciente e sua rede de apoio”, afirma Marilei Salete Frigeri Carpinelli, assistente social da unidade. 

A atuação do hospital é reconhecida por quem passou pela instituição. “Minha mãe está conosco há anos, em grande parte graças ao acolhimento que recebeu. Eu me senti amparada como filha e cuidadora”, relata Marcylei Dosciatti, filha de Glaci Dosciatti, de 83 anos, paciente com Alzheimer em estágio avançado.

A família de Glaci buscou apoio do hospital após receber um prognóstico que indicava apenas alguns dias de vida restantes, e com os cuidados da equipe, tanto a família quanto a paciente sentiram os resultados positivos. 

Foram quase dois anos de internação, mas, segundo Marcylei, o preparo para o cuidado da mãe começou ainda antes do primeiro período hospitalar. Por meio de palestras e rodas de conversa, a equipe do Hospital Izolde Dalmora capacitou a família para oferecer a Gleci um cuidado de qualidade também em casa.

“Participei de atividades sobre luto antecipatório e exaustão do cuidador, sempre organizadas com muita sensibilidade. Saía de cada uma delas mais leve, acolhida e compreendida. Antes da alta, a equipe de enfermagem me ensinou técnicas de mobilização e higiene, e seguiu à disposição para tirar dúvidas e me apoiar sempre que precisei”, relata. 

Para a assistente social Marilei, o cuidado oferecido pelo hospital vai além da internação. “Dedicamos atenção especial ao planejamento antecipado dos cuidados no cenário de pós-alta hospitalar, garantindo a continuidade e a qualidade do cuidado no ambiente domiciliar ou ambulatorial”, destaca.

A unidade também desenvolve diversos projetos sociais e educativos, como o “Família no Hospital”, que valoriza a presença e o protagonismo dos familiares, e o “Projeto Emoções”, que promove empatia e acolhimento por meio de mensagens, homenagens e atividades lúdicas para os pacientes.

O Hospital promove arteterapia, musicoterapia, aulas pedagógicas e programas educativos em parceria com escolas municipais. “Cada interação é uma oportunidade de fortalecer laços, promover bem-estar e aliviar o sofrimento. Trabalhamos para que nossos pacientes se sintam acolhidos e respeitados, sempre”, conclui a psicóloga Emanuela Maziero.

“O Hospital Izolde Dalmora representa com excelência a força da rede filantrópica em Santa Catarina. Sua atuação consistente em cuidados prolongados demonstra como é possível oferecer atenção especializada, sensível e articulada com as demandas do SUS, contribuindo diretamente para a ampliação do acesso e da qualidade da assistência na região”, afirma Irmã Neusa, presidente da FHESC.

“O trabalho feito pelo hospital associado às entidades hospitalares de Santa Catarina reflete o compromisso dos nossos hospitais em promover uma saúde mais humana, eficiente e acessível para todos.”, afirma Maurício Souto-Maior, presidente da AHESC.

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