Concórdia tem quase 800 pessoas com autismo, revela Censo do IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na semana passada, os dados do Censo Demográfico de 2022 sobre a população diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todo o país. Em Concórdia, foram registradas 796 pessoas com autismo, o que coloca o município na 24ª posição entre os 295 de Santa Catarina.
FIQUE POR DENTRO DAS NOTÍCIAS COM O ALIANÇA NEWS! ACOMPANHE AS INFORMAÇÕES:
Os números mostram que a maior concentração de pessoas com TEA está na faixa etária de 0 a 4 anos, evidenciando o aumento dos diagnósticos precoces. No entanto, o levantamento também aponta pessoas diagnosticadas com mais de 80 anos, o que reforça que o transtorno pode ser identificado em diferentes fases da vida.
Santa Catarina soma, ao todo, 91.588 pessoas diagnosticadas com TEA, o que representa 1,2% da população do estado. Esse percentual coloca o estado na nona colocação entre as unidades da federação com maior proporção de pessoas com autismo. Os municípios com os maiores números absolutos de casos são Joinville, Florianópolis e Blumenau.
Um dado que chama atenção é que, entre os 295 municípios de Santa Catarina, apenas dois não registraram moradores com diagnóstico de autismo: Jardinópolis, no Oeste, e São Bonifácio, na Grande Florianópolis.
Outro dado divulgado pelo IBGE diz respeito à população com algum tipo de deficiência (em pessoas com dois anos ou mais). Em Concórdia, o número chegou a 5.617 pessoas, colocando o município na 14ª colocação estadual, à frente, inclusive, de cidades como Brusque.
A principal deficiência registrada entre os concordienses é a dificuldade para enxergar mesmo com o uso de óculos, que atinge 2.621 pessoas. Na região da AMAUC, Seara aparece como o segundo município com mais pessoas com deficiência, somando 1.596 moradores nessa condição. Já Presidente Castello Branco tem o menor número da microrregião, com 144 pessoas diagnosticadas.
Entre os municípios catarinenses, Joinville, Florianópolis e Blumenau também lideram o ranking estadual no número total de pessoas com algum tipo de deficiência.
